segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O ESPRO e o Programa de Aprendizagem

O ESPRO e o Programa de Aprendizagem - cursos específicos

A partir do momento em que o jovem Aprendiz é contratado por uma empresa parceira, este deverá freqüentar os Programas Específicos de aprendizagem, pois o objetivo do Espro é, além de oferecer uma Capacitação Básica, dar continuidade à formação profissional desse jovem de acordo com o segmento que a empresa contratante trabalha.

O jovem permanecerá pelo período de dois anos, exigência presente em lei. Sua freqüência ao Espro será estabelecida entre a Instituição e a empresa parceira.

Os Cursos Específicos são divididos em dois programas: bancário e administrativo.

Técnicas Básicas
Administrativo
Bancário
Seguros
Alimentos
Educação
Hospitalar
Varejo
Atendimento Aeroportuário
Atendimento e Negociação
Gestão Organizacional


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Aprendizagem Nacional

O Programa de Aprendizagem Nacional atende a jovens de 18 a 24 anos em todo o território nacional. Essa foi uma importante ferramenta para ministrar Programas de Aprendizagem a jovens de todo o Brasil, diminuindo distâncias demográficas e propiciando a convivência em ambiente de aulas teóricas presenciais.Neste programa, capacitamos todos os anos milhares de jovens, que passam pelos cursos de técnicas bancárias e são inseridos em empresas parceiras.

Técnicas Ministradas

Marketing Pessoal
História Bancária
Contabilidade Básica
Administração
Atendimento ao Cliente
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Semente do Futuro

No primeiro semestre de 2007, o Espro firmou parceria com uma das empresas participantes dos Programas de Aprendizagem com o intuito de incluir no mundo do trabalho, jovens atendidos por instituições assistenciais. O projeto “Semente do Futuro”, por meio da Lei do Aprendiz e do Programa de Aprendizagem do Espro, está capacitando e empregando centenas de jovens.

Técnicas Básicas

Administração
Serviços Bancários
Seguro
Contabilidade
Monitoramento de Prática Esportiva
Editoração Eletrônica
Estatística
Informática
Atendimento ao Público
Comércio Varejista
Telemarketing

O ESPRO E A Capacitação Básica

O ESPRO E A Capacitação Básica

O Brasil conta hoje com cerca de 2,4 milhões de jovens com idades entre 16 e 24 anos, o que representa quase 17,5% da população do país, batalhando por uma melhor colocação no mundo do trabalho.Entretanto, esse mesmo mercado desde a década de 90 exige de seus profissionais uma melhor formação. Isso impede que esses jovens conquistem melhor colocação, levando-os ao mercado informal, onde trabalham sem perspectiva de ascensão profissional.
O Curso de Capacitação Básica para o Trabalho, visa a formação de jovens oriundos de famílias que recebam até 3 salários mínimos oferecendo oportunidade de capacitá-los e inserí-los através da Lei de Aprendizagem no mundo do trabalho.
O curso tem duração aproximada de seis meses.Os conteúdos desenvolvidos nesses cursos variam de acordo com a idade dos candidatos.

ESPRO : VOCÊ CONHECE... VOCÊ CONFIA!

O Espro é uma organização não-governamental (ONG) sem fins lucrativos fundada em 1979 por 6 Rotary Clubes (São Paulo, Leste, Cambuci, Aclimação, Liberdade e República).Investindo na educação profissional para jovens, o Espro destaca-se ao longo de sua história por, além de oferecer serviços para as empresas, garantir cursos de Capacitação Básica para o Trabalho totalmente gratuitos.
Ao longo de sua existência capacitou e formou milhares de jovens proporcionando sua inserção no mundo do trabalho.Visando formar jovens com idades entre 14 e 24 anos, matriculados em unidades da rede pública de ensino e de família cuja renda não ultrapasse a marca de três salários mínimos mensais, a missão do Espro é capacitar e inserir no mundo do trabalho futuros aprendizes.
Contando com estrutura física, administrativa e pedagógica o Espro insere anualmente cerca de 6.000 jovens aprendizes, oriundos dos cursos de Capacitação Básica e Específica, no mundo do trabalho e tem conseguindo atender a demanda vinda das empresas que diariamente se conscientizam sobre a Lei da Aprendizagem.
A Diretoria e o Conselho Deliberativo do Espro são formados por rotarianos do Rotary Club de São Paulo, RCSP Aclimação, RCSP Cambuci, RCSP Leste, RCSP Liberdade e RCSP República.

Acesse: www.espro.org.br

Desrespeito à Cidadania...


Desrespeito à Cidadania
A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar o próximo, não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia quando necessário... até saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país. Cidadania é a participação de todos em busca de benefícios sociais e igualdade. É o exercício dos direitos e o cumprimento dos deveres.
A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção. É um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada.

Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar sua vida e a de outras pessoas. Cidadão é uma pessoa que possui direitos e deveres, exercendo-os na sociedade em que vive. Ser cidadão é participar da vida social do seu país, cumprir seus deveres e exercitar seus direitos, com liberdade e responsabilidade, sempre buscando a realização da igualdade social e a prática do bem comum.
Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam. É ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.
No discurso corrente de políticos, comunicadores, dirigentes, educadores, sociólogos e uma série de outros agentes que, de alguma maneira, se mostram preocupados com os rumos da sociedade, está presente a palavra cidadania. Como é comum nos casos em que há a superexploração de um vocábulo, este acaba ganhando denotações desviadas do seu estrito sentido. Hoje, tornou-se costume o emprego da palavra cidadania para referir-se a direitos humanos, ou direitos do consumidor e usa-se o termo cidadão para dirigir-se a um indivíduo qualquer, desconhecido. De certa forma, faz sentido a mistura de significados, já que a história da cidadania confunde-se com a história dos direitos humanos, a história das lutas das gentes para a afirmação de valores éticos, como a liberdade, a dignidade e a igualdade de todos os humanos indistintamente; existe um relacionamento estreito entre cidadania e luta por justiça, por democracia e outros direitos fundamentais asseguradores de condições dignas de sobrevivência.

Expressão originária do latim, que tratava o indivíduo habitante da cidade (civitas), na Roma antiga indicava a situação política de uma pessoa (exceto mulheres, escravos, crianças e outros) e seus direitos em relação ao Estado Romano. No dizer de Dalmo Dallari:“A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo.
Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social”. No Brasil, os primeiros esforços para a conquista e estabelecimento dos direitos humanos e da cidadania confundem-se com os movimentos patrióticos reivindicativos de liberdade para o País, a exemplo da inconfidência mineira, canudos e outros. Em seguida, as lutas pela independência, abolição e, já na república, as alternâncias democráticas, verdadeiros dilemas históricos que custaram lutas, sacrifícios, vidas humanas.
E hoje, a quantas anda a nossa cidadania? A partir da Constituição de 1988, novos instrumentos foram colocados à disposição daqueles que lutam por um País cidadão. Enquanto consumidor, o brasileiro ganhou uma lei em sua defesa – o CDC; temos um novo Código de Trânsito; um novo Código Civil. Novas ONGs que desenvolvem funções importantíssimas, como defesa do meio ambiente.
A mídia, apesar dos seus tropeços, tem tido um papel relevante em favor da cidadania. E muitas outras conquistas a partir da Nova Carta. Como o exemplo da Ação Cidadania Contra a Miséria e pela Vida, Movimento pela Ética na Política. Memorável a ação dos “caras-pintadas”, movimento espontâneo de jovens que contribuiu para o impeachment do presidente Collor.
A Ação Popular, Ação Civil Pública, Mandado de Injunção, Mandado de Segurança entre outros, além da instituição do Ministério Público, importante instrumento na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Há um longo caminho a percorrer. É só ativar um pouco a nossa acuidade natural e veremos que estamos cercados de um sem número de mazelas que insistem em infestar a nossa sociedade.
Os representantes que, mal acabam de se eleger, dão as costas para o eleitor e este não lhe nega a recíproca, deixando aqueles ainda mais à vontade para as suas rapinagens.
Uma pesquisa divulgada pelo Ibope em 25.11.03 traz dados preocupantes sobre as nossas relações de cidadania. Indica que 56% dos brasileiros não têm vontade de participar das práticas capazes de influenciar nas políticas públicas, 35% nem têm conhecimento do que sejam essas práticas e 26% acham esse assunto “chato demais” para se envolver com ele. Nem tudo está perdido: 44% dos entrevistados manifestaram algum interesse em participar para a melhoria das atividades estatais, e entendem que o poder emana do povo como está previsto na Constituição.
É inegável que o Brasil é um País injusto, ou melhor, a sociedade brasileira é extremamente desigual. Basta ver os números do IBGE para indagarmos os motivos de tantos contrastes, de tão perversos desequilíbrios. A situação de ricos e pobres parecem migrar para extremos opostos. Ao que parece, todos se preocupam, reclamam e se incomodam com esta triste realidade, mas, ações consistentes, de efeitos estruturais e capazes de mudar os rumos das tendências sócio-econômicas da sociedade brasileira não se podem vislumbrar, ainda.
É vontade geral manifesta que haja um mínimo de justiça social. A liberdade é a primeira das condições necessárias e suficientes à sustentação democrática. A outra condição para uma democracia sólida é a cidadania.
Para que haja democracia é necessário que governados queiram escolher seus governantes, queiram participar da vida democrática, comprometendo-se com os seus eleitos, apontando o que aprova e o que não aprova das suas ações. Assim, vão sentir-se cidadãos. Isto supõe uma consciência de pertencimento à vida política do país.
Querer participar do processo de construção dos destinos da própria Nação. Ser cidadão é sentir-se responsável pelo bom funcionamento das instituições. É interessar-se pelo bom andamento das atividades do Estado, exigindo, com postura de cidadão, que este seja coerente com os seus fundamentos, razoável no cumprimento das suas finalidades e intransigente em relação aos seus princípios constitucionais.
O exercício do voto é um ato de cidadania. Mas, escolher um governante não basta. Este precisa de sustentação para o exercício do poder que requer múltiplas decisões. Agradáveis ou não, desde que necessárias, estas têm de ser levadas a cabo e com a cumplicidade dos cidadãos. Estes não podem dar as costas para o seu governante apenas e principalmente porque ele exerceu a difícil tarefa de tomar uma atitude impopular, mas necessária, pois, em muitos momentos, o governante executa negócios que, embora absolutamente indispensáveis, parecem estranhos aos interesses sociais.
É nessas ocasiões que se faz necessário o discernimento, próprio de cidadão consciente, com capacidade crítica e comportamento de verdadeiro “também sócio” do seu país. Direitos e deveres do cidadão brasileiro Cidadão brasileiro. Sociedade. Direitos e deveres. Palavras simples, mas que abrigam sentidos tão complexos. Todos os indivíduos têm direitos e deveres. Devemos lutar para que os direitos sejam respeitados, e ao mesmo tempo, ter consciência dos deveres e cumpri-los.
Cada um de nós tem o direito de viver, de ser livre, de ter sua casa, de ser respeitado como pessoa, de não ter medo, de não ser pisado por causa de seu sexo, de sua cor, de sua idade, de seu trabalho, da cidade de onde veio, da situação em que está, ou por causa de qualquer outra coisa.
Qualquer ser humano é nosso companheiro porque tem os mesmos direitos que nós temos. Esses direitos são sagrados e não podem ser tirados de nós; se forem desrespeitados, continuamos a ser gente e podemos e devemos lutar para que eles sejam reconhecidos. Às vezes cidadãos se vêem privados de usufruírem de seus direitos por que vivem cercados de preconceito e racismo; é incrível, mas ainda nos dias de hoje encontramos pessoas que se sentem no direito de impedir os outros de viverem uma vida normal só porque não pertencem a mesma classe social, raça ou religião que a sua.
Nós cidadãos brasileiros temos direitos e devemos fazer valer o mesmo independente do que temos ou somos.
Exemplos de falta de respeito
Principais direitos do cidadão:
- direito de ir e vir;
- direito de igualdade perante a lei;
- direito de fazer ou deixar de fazer alguma coisa; - direito de não ser torturado e receber tratamentodesumano;
- direito a intimidade, vida particular, imagem, à inviolabilidade de seu domicílio, seus dados e correspondência e sua honra;
- direito de liberdade de expressão intelectual e comunicação; - direito à reunião e liberdades políticas e religiosas; - direito à informação, à propriedade e a petição.
Mas como cidadão brasileiro não temos apenas só direitos, mas deveres para com a nação, além de lutar pelos direitos iguais para todos, de defender a pátria, de preservar a natureza, de fazer cumprir as leis e muito mais. Ser cidadão é fazer valer seus direitos e deveres civis e políticos, é exercer a sua cidadania.
Com o não cumprimento do dever o cidadão brasileiro pode ser processado juridicamente pelo país e até mesmo privado de sua liberdade.
Principais deveres do cidadão:
- respeitar às leis;
- escolher bem os representantes políticos;
- o voto é a maior arma do cidadão;
- pagar em dia os tributos;
- exigir a nota ou cupom fiscal nas suas compras. Quem paga o imposto é o consumidor, pois o valor do imposto está embutido no preço da mercadoria. Desta forma, cada vez que você deixa de pedir nota ou cupom fiscal, o comerciante apropria-se indevidamente de um dinheiro que seria revertido em mais escolas, mais hospitais, mais segurança etc.;
- fiscalizar a ação administrativa do Estado, exigindo uma correta aplicação dos recursos financeiros arrecadados pelo Estado e transparência nos gastos;
- cobrar dos administradores dos recursos públicos uma prestação de contas clara e regular dos gastos;
- exigir um serviço de qualidade prestado pelos servidores públicos. Todo cidadão deve ser tratado com civilidade e respeito;
- respeitar os direitos sociais de outras pessoas;
- prover seu sustento com o seu trabalho; - alimentar parentes próximos que sejam incapazes de prover seus próprios sustentos;
- educar e proteger nossos semelhantes;
- proteger a natureza; - proteger o patrimônio comunitário;
- proteger o patrimônio público e social do País; - colaborar com as autoridades; - documentar-se.
Você deve ter os seguintes documentos: certidão de nascimento; carteira de identidade; carteira profissional; certidão do serviço militar (para homens); título de eleitor; carteira de saúde; CIC ou CPF para os contribuintes do imposto de renda.Se realmente queremos ser cidadãos plenos e conscientes de nossos deveres de cidadania, temos que lutar para que sejam cumpridas todas as leis!


Infelizmente o desrespeito aos direitos e deveres do cidadão, o desrespeito à cidadania, é muito comum nos dias de hoje. E isso contribui enormemente para o agravamento dos problemas sócio-ambientais e para a questão da qualidade de vida da população. Constantemente vemos desrespeito ao patrimônio público, ao patrimônio ambiental, aos direitos do próximo, ao espaço, à liberdade, à vida. Está faltando consciência da população para que a cidadania se torne plena e produtiva. Solidariedade, responsabilidade e compreensão dos fatos são fundamentais para melhorarmos as nossas condições de vida e de nossa comunidade.Enquanto houver uma criança passando fome, um idoso sem assistência, agressão à natureza, não se pode falar em felicidade e, muito menos, em cidadania. Conquiste seu título honroso de cidadão combatendo as atrocidades que hoje se alastram por cada canto de nossa sociedade. Respeite os direitos do próximo, lute pelos seus direitos e atente para os seus deveres. Através da cidadania é que iremos alcançar uma melhor qualidade de vida humana.

08 objetivos do milênio... você sabe quais são?

Em 2000, a ONU – Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio – ODM, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo. Juntos nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade, o nosso país.
1. ACABAR COM A FOME E A MISÉRIA

Neste momento, milhares de pessoas estão passando fome no Brasil e no mundo.
A fome é conseqüência da pobreza e também sua causadora. Para romper este círculo vicioso, é fundamental unir toda a sociedade.
Só dessa forma será possível garantir a condição básica de direito à vida: viver sem fome.
Você sabia que no Brasil há alimentos suficientes para alimentar toda sua população? Apesar disso, no nosso país, 29% das pessoas estão abaixo da linha da pobreza e apresentam deficiência alimentar.

SUGESTÕES DE AÇÕES:
Procurar informações sobre direitos e deveres dos cidadãos, para divulgá-los na comunidade e fiscalizar os órgãos competentes.
Atuar como capacitador voluntário, promovendo orientação profissional para os pequenos negócios do bairro.
Elaborar e distribuir material orientando sobre o que é uma boa alimentação.
Organizar e promover atividades de educação alimentar, visando o aproveitamento integral dos alimentos.
Aproveitar ao máximo os alimentos, cuidando de sua correta conservação, usando receitas alternativas e promovendo o não desperdício.
Fazer um Mural da Cidadania em escolas e locais públicos. Pesquisar e divulgar ofertas de trabalho, cursos de capacitação profissional e geração de renda e serviços à comunidade (saúde, documentos, previdência, bolsa-família, etc).
Formar um grupo de mães de alunos que ensinem o melhor aproveitamento dos alimentos, para evitar desperdícios.
Monitorar a merenda escolar e comunicar qualquer irregularidade ao Conselho de Alimentação Escolar, ao Ministério Público ou ao Ministério da Educação pelo telefone gratuito 0800 61 6161.
Buscar parcerias que ajudem a enriquecer a alimentação oferecida por escolas e organizações sociais.
Fazer uma horta caseira e incentivar os vizinhos e as escolas do bairro a fazerem o mesmo.
Sensibilizar supermercados, restaurantes e quitandas para o não desperdício, informando-os sobre locais para onde podem ser encaminhados os alimentos excedentes.
Valorizar o desenvolvimento local, comprando e promovendo o uso de produtos do comércio solidário.
2. EDUCAÇÃO BÁSICA DE QUALIDADE PARA TODOS

Não há o que discutir, todos têm direito a educação de qualidade. Entretanto, não é bem isso o que acontece, pois muitas pessoas não chegam a completar o ciclo básico.

O Brasil é o sétimo país do mundo em número de analfabetos, sendo que 18 milhões destes nunca passaram pela escola.
SUGESTÕES DE AÇÕES:
Falar com os diretores das escolas e se oferecer como voluntário, pois com certeza saberão aproveitar sua disponibilidade.
Identificar os alunos que estão faltando muito às aulas e incentivá-los a voltar a freqüentar a escola.
Mostrar que atividades recreativas e esportivas também são educativas. Disciplina, respeito e cooperação podem ser reforçados nesses momentos.
Organizar ou participar de campanhas de doação de livros e de materiais didáticos para instituições e bibliotecas.
Fazer e manter uma biblioteca alegre e acolhedora, e mostrar que a leitura é um prazer.
Acolher e respeitar os alunos especiais, além de denunciar professores e escolas que não promovam a inclusão dos portadores de deficiências.
Identificar crianças fora da escola e encaminhá-las para o ensino, além de denunciar o fato ao Conselho Tutelar da cidade.
Fazer o acompanhamento de uma criança incentivando-a e monitorando seu desempenho.
Participar do Conselho Escolar e acompanhar o desempenho da escola.
Organizar aulas de reforço escolar para estudantes com dificuldades de aprendizagem.
Fazer um levantamento dos analfabetos em seu bairro e incentivá-los a freqüentar um curso de alfabetização.
Incentivar a criação e o trabalho voluntário em creches para crianças de 0 a 4 anos.
3. IGUALDADE ENTRE SEXOS E VALORIZAÇÃO DA MULHER

A história do mundo nos mostra que durante muito tempo os homens e as mulheres não tinham os mesmos direitos e deveres. Em alguns países isso ainda acontece. Em outros, as mulheres conquistaram direitos que antes lhes eram negados.

No Brasil, as mulheres chegam a ganhar até 40% a menos do que os homens para exercer o mesmo trabalho.
SUGESTÕES DE AÇÕES:
Visitar a câmara municipal, entrevistar as vereadoras e conhecer suas propostas para ajudar as mulheres de sua cidade.
Divulgar que existem, nas grandes cidades, centros de atendimento para mulheres, onde elas podem denunciar a violência e ter um acompanhamento físico e psicológico.
Identificar e divulgar novas oportunidades de trabalho para mulheres.
Incentivar ações que estimulem as mulheres a buscar alternativas de geração de renda.
Educar filhos e filhas para que eles realizem, com igualdade, o trabalho do dia a dia em casa.
Não reproduzir expressões como “isso é coisa de mulher”, que sejam contra a dignidade da mulher ou que a coloquem em situação de inferioridade.
Denunciar casos de violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes pelo telefone gratuito 0800 99 0500 ou procurar o Conselho Tutelar da cidade. Nos casos de agressão física e de violência sexual contra mulheres, ligar para o telefone gratuito do Disque Denúncia da Polícia Civil 0800 84 29 99 (RN).
Não empregar crianças, para não prejudicar seu desenvolvimento ou comprometer sua infância, e denunciar os casos conhecidos de trabalho infantil para a Delegacia Regional do Trabalho.
Não valorizar e não comprar produtos que explorem o corpo da mulher em sua comercialização, exigindo o cumprimento da regulamentação publicitária e fortalecendo o senso critico da sociedade.
Atuar em atividades em prol da melhoria da auto-estima das mulheres, promovendo a valorização e o respeito em todas as fases do seu ciclo de vida (infância, adolescência, gravidez, maternidade, velhice).
Encorajar as jovens para que busquem seu desenvolvimento socioeconômico, por meio da educação e do trabalho.
Incentivar adolescentes mães a retomarem seu projeto de vida, combatendo qualquer situação que dificulte seu acesso às escolas públicas.
4. REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL

Em nosso país muitas crianças morrem antes de completar o primeiro ano de vida. As causas são inúmeras, como a desnutrição a falta de acompanhamento pré-natal e durante o parto.
Melhorar a saúde materna ajuda a reduzir a mortalidade infantil.
No Brasil, a mortalidade no primeiro ano de vida é de 27,8 para cada 1.000.
SUGESTÕES DE AÇÕES:
Fazer campanhas para mostrar: -Como as vacinas protegem o bebê.-Como a higiene pode evitar algumas doenças.-Qual a nutrição adequada para o bebê.-A importância do aleitamento materno.
Ensinar a fazer o soro caseiro.
Ajudar no dia da vacinação, garantindo que as crianças do bairro sejam vacinadas.
Doar leite materno para recém-nascidos órfãos ou para aqueles que não possam recebê-lo de suas mães biológicas.
Realizar todas as consultas e o acompanhamento do pré-natal, além de sensibilizar outras mães a fazerem o mesmo.
Levar seu filho, até o quinto dia de vida, ao posto de saúde para fazer o teste do pezinho, vaciná-lo, verificar como está a amamentação e se a pele do bebê está amarelada.
Estimular as mães para a prática da amamentação de seus filhos, no mínimo por 6 meses.
Sensibilizar as mães a levarem seus bebês ao serviço de saúde mensalmente, sobretudo, no primeiro ano de vida, e sempre que os bebês apresentarem diarréia, cansaço, tosse ou febre.
Exigir que, na hora do parto, haja um pediatra para acompanhar o nascimento do bebê.
Incentivar a criação de creches que impactam na saúde e na redução da mortalidade infantil.
5. MELHORAR A SAÚDE DAS GESTANTES

Em nosso país muitas mães morrem no parto ou logo após. As causas são inúmeras, como a assistência médica inadequada, a falta de preparo das mães para se cuidar durante a gestação e a desnutrição.
Melhorar a saúde materna ajuda a reduzir a mortalidade infantil. A assistência médica inadequada durante a gravidez e o parto pode causar a morte do bebê e da mãe.
No Brasil, a mortalidade materna é de 2,6 para cada 1.000.
SUGESTÕES DE AÇÕES:
Fazer campanhas sobre:-Planejamento familiar.-Prevenção do câncer de mama e de colo de útero.-Gravidez de risco.-A importância do exame pré-natal.-Nutrição da mãe e aleitamento materno.
Não se automedicar e não receitar remédios para gestantes.
Propiciar um ambiente agradável, afetivo e pacífico às gestantes em casa, no trabalho, no dia a dia, dando prioridade a elas, cedendo a vez em filas, auxiliando-as em seu deslocamento e no carregamento de pacotes.
Presentear uma grávida em situação de desvantagem social com um enxoval para seu bebê.
Acompanhar uma gestante, garantindo a realização do pré-natal, oferecendo transporte para as consultas e facilitando a aquisição de medicamentos, quando necessário.
Divulgar informações sobre saúde para gestantes e articular palestras em Postos de Saúde, Centros Comunitários e instituições como a Pastoral da Criança.
Participar de iniciativas comunitárias voltadas para a melhoria da saúde materna e o atendimento à gestante (pré-natal e pós-parto).
Incentivar o debate entre a universidade, a escola e a comunidade.
Reunir mulheres grávidas para troca de experiências.
Incentivar a educação para gestantes.
6. COMBATER A AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS

Um dos maiores problemas mundiais são as doenças que atingem grande número de pessoas – e sabemos que a prevenção é a melhor maneira de combatê-las.
O Brasil tem o maior número de casos de malária das Américas, e é o terceiro lugar do mundo em incidência dessa doença.Os casos de Aids, no entanto, diminuíram em quase todos os grupos. O único grupo em que houve aumento foi no de mulheres dos 13 aos 19 anos.
SUGESTÕES DE AÇÕES:
Fazer visitas domiciliares para mostrar os locais que podem favorecer a dengue, principalmente no verão, época de epidemias de dengue.
Incentivar a população a participar das campanhas de vacinação.
Fazer campanhas de informação, mobilização e prevenção à Aids e de outras doenças epidêmicas.
Divulgar informações sobre todas as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), na comunidade. Orientar sobre sintomas e busca de tratamento médico.
Fazer levantamento sobre os serviços disponíveis – remédios, postos de saúde, centros de atendimento.
Cuidar de nossa higiene, e incentivar e orientar que outros façam o mesmo.
Usar preservativo, exigir sangue testado e não compartilhar seringas e agulhas, prevenindo-se do HIV.
Procurar um posto de saúde ao identificar manchas avermelhadas ou esbranquiçadas, dormentes na pele. Hanseníase tem cura.
Doar sangue periodicamente aos hemocentros e estimular que outras pessoas o façam.
Não deixar acumular água em plantas, vasos, calhas, pneus, vidros e outros recipientes, evitando que surjam focos do mosquito transmissor da dengue em casa, na rua, no bairro.
Encaminhar as pessoas com febre e tosse persistentes ao serviço de saúde, além de orientar os portadores de tuberculose para que façam o tratamento completo – mesmo que não apresentem mais os sintomas da doença.
Sensibilizar familiares e amigos a não estimularem o consumo de bebida alcoólica por crianças e adolescentes, contribuindo para prevenir o alcoolismo e suas conseqüências.
Identificar, na família e na comunidade, pessoas que fazem uso abusivo de álcool, encaminhando-as aos serviços de saúde para tratamento médico e apoio psicossocial.
Incentivar o debate entre a universidade, as escolas e a comunidade para atingir mais amplamente esse objetivo.
7. QUALIDADE DE VIDA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE

O desmatamento, o desperdício de água e a produção excessiva de lixo são alguns dos problemas mais graves enfrentados pela humanidade. Cuidar do meio ambiente deve fazer parte de nosso dia-a-dia.
Apesar de o Brasil ter aproximadamente 12% de toda a água doce do planeta, 22 milhões de pessoas não têm acesso a água de boa qualidade . A água é um recurso natural renovável: rios, lagos e lençóis subterrâneos são capazes de repor seus suprimentos, desde que a humanidade não os esvazie rápido demais ou os contamine.
SUGESTÕES DE AÇÕES:
Fazer campanhas de uso racional de água e energia.
Plantar árvores nas ruas é muito importante, porém é preciso pedir licença à prefeitura e aos moradores.
Implementar a coleta seletiva nas escolas, no condomínio ou no bairro e divulgar o benefício de produtos biodegradáveis ou recicláveis.
Realizar mutirões de limpeza e rearborização de praças, rios e lagos.
Contribuir com a limpeza da cidade, praticando ações simples como não acumular lixo em casa, ruas, terrenos, praias, rios e mares. Não jogar lixo pela janela.
Não fumar em ambientes públicos fechados.
Utilizar a água que sobrou da chaleira, do cozimento de ovos e da lavagem de vegetais para aguar plantas. Armazenar água da chuva, em recipientes fechados, para lavar carros e calçadas, economizando água – recurso natural limitado – nas ações cotidianas.
Diminuir o uso de energia elétrica entre 6 e 9 horas da noite. Desligar aparelhos que não estão sendo usados, economizando e evitando a falta de energia elétrica.
Economizar papel. Imprimir apenas documentos importantes e procurar usar os dois lados da folha. O verso de uma folha pode ser usado como rascunho, bloco de recados ou para os desenhos das crianças.
Participar de ações de preservação e defesa de mangues, rios e mares.
Participar de projetos sociais para construção de cisternas e casas com esgotamento sanitário para famílias de baixa renda, em áreas urbanas ou rurais.
Incentivar o uso de sacolas reutilizáveis para compras.
Incentivar o uso de produtos feitos com material reciclado.
8. TODO MUNDO TRABALHANDO PELO DESENVOLVIMENTO

Muitas vezes a solução de um problema pode servir de resposta para outros, principalmente quando pessoas, escolas, governos, sociedade civil, empresas e organizações sociais trabalham juntas.
O trabalho voluntário é quase sempre realizado em parceria. Um bom exemplo de parcerias são as realizadas entre escolas, em que professores e alunos compartilham idéias, espaço e muita criatividade em projetos de voluntariado educativo.
SUGESTÕES DE AÇÕES:
Escolher temas de interesse comum e promover encontros entre escola e comunidade e organizações sociais – é fundamental continuar aprendendo coisas novas sempre.
Organizar o grêmio da escola que pode desenvolver vários cursos como inclusão digital e geração de renda.
Divulgar o que já está sendo feito pela comunidade, no jornal da escola, do condomínio ou do bairro– nada melhor do que compartilhar experiências.
Convidar amigos, vizinhos, empresas e instituições a participarem. Enquanto o seu grupo faz uma ação, muitos outros também estão fazendo a sua parte. O sucesso de um projeto de voluntariado depende das pessoas envolvidas e das parcerias realizadas.
Não votar em candidatos que ofereçam, em troca de votos, favores como emprego, dinheiro, cestas básicas, consultas médicas etc.
Fiscalizar a atuação dos políticos, exigindo que eles cumpram as promessas de campanha.
Exercer o dever de cidadão, participando ativamente do planejamento da cidade – por meio do Orçamento Participativo, do Plano Diretor ou dos Conselhos Municipais.
Participar de discussões e projetos em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), incentivando o engajamento de outras pessoas, organizações e empresas.
Formar parcerias com setor público, empresas, associações e conselhos, a fim de resolver os problemas mais relevantes do bairro.
Sensibilizar o Conselho de Bairro para que reivindique o acesso a medicamentos seguros e a preços acessíveis.
Sensibilizar o Conselho de Bairro para que reivindique o acesso à Internet e a outros meios de comunicação, além de se disponibilizar para projetos de inclusão digital voltados para jovens em situação de desvantagem social.
Promover ações voluntárias na comunidade, contribuindo para o desenvolvimento urbano e para o alcance dos Objetivos do Milênio.