quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A Diversidade cultural na América Latina. -parte 001

A partir desta semana, será inserido um artigo sobre A Diversidade cultural na América Latina. A parte 001 será inserida hoje. Acompanhe as demais partes. Vale a pena. Abraços, Lauci

Parte 001:



Os países da América Latina viveram com intensidade particular os impactos no pensamento, no discurso e nas políticas econômicas neoliberais que prometeram o bem estar para a população (CEPAL, PANORAMA SOCIAL DE AMÉRICA LATINA, 2006).
Desta realidade que pode ser observada em toda parte nos países da região, há um consenso crescente em que os acordos da integração e as políticas comerciais adotadas nas últimas décadas tiveram o impacto desigual nas classes e os grupos sociais. Justifica-se assim, a importância deste estudo, o qual objetiva analisar os principais aspectos da diversidade cultural e a integração latino americana, identificando como os países elaboram suas políticas sócio – econômica - culturais para combaterem a desigualdade.
Para tal objetivo, delineou-se uma breve abordagem sobre cada país evidenciando como efetuam suas políticas públicas e quais medidas tem efetuado para reduzir os impactos combinados da pobreza e da exclusão social.
Apesar de ser uma temática suscetível de ser abordada a partir de perspectivas disciplinares muito diferenciadas, ela inscreve-se visivelmente, quer numa sociologia (política) da educação, quer numa sociologia das políticas educacionais.
As políticas educacionais, até muito recentemente, eram políticas que expressavam uma ampla autonomia de decisão do Estado, ainda que essa autonomia fosse, necessariamente, a resultante das relações (complexas e contraditórias) com as classes sociais dominantes, e fosse igualmente sujeita às demandas das classes dominadas e de outros atores coletivos e movimentos sociais.
Embora haja indicadores que apontam para uma crescente diminuição dessa autonomia relativa, continua a ser necessário fazer referência ao papel e lugar do Estado nação, mesmo que seja para melhor compreender a sua crise atual e a redefinição do seu papel, tendo em conta as novas condicionantes inerentes ao contexto e aos processos de globalização.

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